Acorda-te para expulsar tua saudade.
Tenha cautela o fio da navalha gela teu peito, a sombra do arvoredo, a velha esquina que ao vento me sopra poesia.
O fantasma do tempo esparramado sob os prédios preenche cada espaço vazio que há por dentro.
Vazio repleto de ar, vazio cheio por dentro.
Desritmado sigo o passo do homen ferido.
Risonho por fora, mas triste por dentro.
O vazio que temos está cheio e mesmo cheio tem um bocado de espaço por dentro.